Afinal, grávida tem prioridade em fila de espera de bar? Se você está com preguiça de ler, resumo: sim! Gestantes, assim como idosos e deficientes físicos, devem receber atendimento preferencial em qualquer estabelecimento comercial, na maioria das cidades brasileiras. Mas a questão não é tão simples quanto parece.
Agora vamos ao caso.
Desafiando um universo de dificuldades, resolvi ir com minha esposa grávida e nossa filha de 1 ano num bar, no bairro Santa Tereza, na última sexta, por volta das 20h. Minha esposa passou pela Hostess e pediu para colocar o nome na espera – ela já está com uma boa barriguinha de grávida e levava minha filha no colo, então nem disse nada.
Daí a uns 10 minutos, enquanto ela corria atrás de nossa agitada filha, fui à Hostess perguntar sobre o nosso lugar na fila, já assumindo que estaríamos em alguma fila preferencial. Ela demorou um pouco a dizer que “sem previsão”, ao que perguntei, surpreso: “mas aqui não tem atendimento preferencial?”.
Nota: haviam pelo menos 3 crianças menores de 2 anos no bar, que era a céu aberto. Quer dizer, não era um lugar impróprio para crianças.
Ela não sabia, e levou mais uns 10 minutos – sério! – pra recorrer ao dono do estabelecimento, que simplesmente disse “não”, e lá voltou o “não” direto para mim. Seguido de um “tem pelo menos 6 pessoas na fila e mais as reservas na sua frente”.
Fiquei muito chateado, porque realmente queria conhecer aquele bar, mas não dava pra deixar uma mulher grávida em pé mais um bebê que acabou de aprender a correr, à mercê do tempo. Fomos para outro lugar e postei uma nota chateada no Instagram.
Para minha surpresa, o dono do estabelecimento me respondeu, dizendo que não concordava com a prioridade “nem mesmo para os amigos dele”.
Como toda família grande, a minha é cheia de advogados. E aí fui esclarecer com alguns deles sobre os aspectos legais do atendimento de prioridade. Para começar, a Lei Federal 10.048, de 8 de novembro de 2000:
Art. 1o As pessoas com deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes, as pessoas com crianças de colo e os obesos terão atendimento prioritário, nos termos desta Lei.
Para os especialistas que consultei e outros pareceres que só pesquisei, essa lei é mal-redigida, porque este artigo não especifica quais estabelecimentos estão submetidos a ela. Nos artigos seguintes, ela delimita aspectos específicos para órgãos públicos, transportes e instituições financeiras, o que só aumenta a confusão. A regulamentação também é dúbia. Assim, a aplicação dessa lei em bares e restaurantes é um tema passível de discussão. Há decisões contra e a favor o atendimento prioritário com base nela.
Nota: No caso dos Idosos, o estatuto do Idoso, que é outra lei federal, prevê o atendimento preferencial para qualquer estabelecimento comercial, retirando essa dúvida.
O que o nosso caríssimo colega proprietário do bar desconhecia, era que em Belo Horizonte, existe a Lei Municipal 7317, de 7 de julho de 1997:
Os estabelecimentos comerciais, os de serviços e os similares do Município atenderão prioritariamente gestante, lactante, pessoa com criança de colo, pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos e pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Que também tem o Decreto 15.403/2013, que não deixa dúvidas quanto do direito ao atendimento prioritário, regulamentando até as placas de aviso e estabelecendo multa para infratores. Quando informei ao empresário sobre essa lei, ele percebeu o erro e se desculpou, à sua maneira.
Se você se interessou pelo assunto e está em outra cidade que não Belo Horizonte, vale a pena consultar as Leis Municipais (sei que São Paulo tem, por exemplo) para ver se há a regulamentação do atendimento prioritário.
Se você tem filhos (e lidou com ou foi gestante), tem alguém com deficiência na família, ou tem pais ou avós idosos, sabe que a vida nessas condições não é fácil. A mobilidade é reduzida e a saúde é mais frágil. Não seria apenas uma questão de bom senso permitir que essas pessoas tenham um tratamento mais atencioso, a fim de mantê-las incluídas na sociedade?
Para algumas pessoas, como o nosso empresário de Santa Tereza, não.
E foi quando, no meio da noite, revoltada, minha esposa cunhou esta frase, que resume essa ópera:
O que essas pessoas pensam? Que uma mulher engravida só para levar vantagem na lista de espera do restaurante? Que alguém só acompanha um idoso em um programa de entretenimento para poder furar fila junto com ele?
Se você ainda não passou por uma gestação, não tem ideia do raro prazer que é sair para jantar, às vezes passando por cima dos enjôos, o sono, o cansaço, a dificuldade de se sentar à mesa. E não custa lembrar CUIDADO COM ELA PORQUE TEM UM BEBÊ ALI DENTRO.
Há uma clara confusão entre a tal “Lei de Gérson”, da péssima cultura do brasileiro que sempre tenta levar vantagem, e do que é apenas a cultura do bom senso. Solidariedade. Humanidade.
Escrevi este longo post na esperança que aqueles que não tem bom senso, ao menos, tenham a decência de conhecer e cumprir as leis. Seja para os amigos, ou para gestantes.
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Poxa… Mulher que corre atrás de criança de 2 anos pedir atendimento preferencial para passar na frente é filas é triste e desrespeitoso. Grávida pode esperar como qualquer um. E o que pior é ver leigo discutindo leis. Se fosse fácil assim, nós advogados, não ficaríamos 5 anos na faculdade. Qualquer um pode interpretar e usar a e lei? A interpretação jurídica (sou advogada) não é a que vc nem a que o dono do estabelecimento fez. Ambos estão errados.
Oi Luana! Obrigado pelo comentário, mas agora fiquei curioso com qual seria a sua interpretação jurídica. Vale reforçar que não fui eu que fiz, e sim dois advogados que consultei.
Abraços
Também fiquei curioso.
Ela só corre atras do filho pq é filho dela e não ser o pai se estiver junto ninguem mais vai correr e uma criança ficará em risco. Estou com 9 meses e boa saúde mas realmente dependendo do tempo.de espera e muitas vezes em pé é delicado. Meu corpo todo não está funcionando como o seu.
Com toda certeza vc nunca deve ter tido filho , pq não sabe como é sacrificante carregar muitos kilos a mais , e se reinventar até mesmo psicologicamente pra sair de casa ; E no caso dela ainda pior pois tem outra filha e mãe que é mãe pode estar sentindo o q for sempre toma conta dos filhos , o legal será quando vc estiver grávida e enorme e passar pela mesma situação, aí eu quero ver se vai continuar de hipocrisia defendendo uma legislação absurda como a nossa ou se vai questionar o seu direito ! Bjs e Boa sorte querida
Se está com um barrrigao, com uma criança pequena, em pleno bar a noite então guenta esperar sim! Se não fica em casa, se é tão “sacrifícioso” pura e simplesmente não existe prioridade para diversão!!! Prioridade é para necessidades mercado, bancos, e tudo que for necessidade!! Por favor barzinho na noite não é prioridade nem necessidade isso é jeitinho brasileiro!!
Você pode discordar da lei, mas discordar do cumprimento dela, isso sim é jeitinho.
Nesse ponto concordo. Serviços essenciais, ok. Agora a gravida fica 3 horas andando num shopping, olhando vitrines, só pra passear, mas na hora de ir pra fila do restaurante, não aguenta esperar 5 minutos. É a mania de querer tirar vantagem em tudo.
É necessidade sim. Temos direito ao lazer! A lei não está em discussão. Aceite!
Não pode não , sem noção!!!. Ter uma infecção urinária por 7 meses de gravidez ,0por falta de imunidade faz com que seus breves momentos longe do banheiro sejam desastrosos e até se corre risco de vida tanto a mãe como o bebê. Fora outras complicações que a pessoa pode ter. Da próxima vez que for falar algo, procure saber os reais motivos da prioridade. Se eu contar meu histórico de gestação, ainda diriam que sou louca de sair de casa por breves momentos….
Meu Deus fico passada com a colocação de algumas pessoas, gravida tem prioridade sim, e pronto! São vários fatores, varios problemas, quer dizer que porque ta gravida nao pode sair ou ir a barzinhos? Pode , ela tem vida como qualquer um, só que com imunidade mais reduzida. Cabendo a ela o direito de esta sempre na frente.
Não pode não , sem noção!!!. Ter uma infecção urinária por 7 meses de gravidez ,0por falta de imunidade faz com que seus breves momentos longe do banheiro sejam desastrosos e até se corre risco de vida tanto a mãe como o bebê. Fora outras complicações que a pessoa pode ter. Da próxima vez que for falar algo, procure saber os reais motivos da prioridade. Se eu contar meu histórico de gestação, ainda diriam que sou louca de sair de casa por breves momentos….nunca te contrataria como advogado….
Felizmente para ambos eu não sou advogado ???? mas alguns deles contribuíram com este post.
Vc com toda certeza não faz ideia do que é uma gestação e suas limitações. Correr atrás de filho pequeno é um esforço sobre-humano que uma grávida faz por puro instinto de proteção materna, pagando um preço caro por isso e ainda assim contando com a providência divina que nos dá forças que nem nós sabemos de onde tiramos. As leis existem justamente porque existem pessoa assim, como vc!
Que absurdo! A mairoria das grávidas sentem-se indispostas, enjoadas, com azia e prisão de ventre, além do peso da barriga, falta de ar, hormônios a flor da pele e vários outros sintomas. Imagine ficar assim por 9 meses. E aí fazem o que? Terão que ficar trancadas em casa pra não se incomodar com gente sem noção? Tem que dar prioridade sim! Gravidez não é doença, mas pra muitas parece! Parabéns ao dono do post que sabe respeitar o quea esposa grávida sente e luta por seus direitos.
Fora a fome absurda né? Eu estou no início da gestação e tenho que comer muito seguidamente, se passa um pouco do horário tenho hipoglicemia e hipotensão. Confesso que antes já questionei a mentalmente a prioridade de grávidas em filas de restaurantes, hoje entendo.
Existe no art 2 da lei de prioridade o inciso IV que fala que a prioridade a gestantes é dada em caso de redução da mobilidade. Sua esposa estava correndo atrás de uma criança, ela não tinha mobilidade reduzida, então não tem direito a prioridade
Na Lei Municipal? Eu não achei isso. Talvez você esteja confundindo as leis. Mas se tiver mesmo, cola aqui pra gente ver?
Concordo, pq buscar um lugar lotado se ñ tem condições de esperar, mas pelo jeito estava bem disposta, se ñ tivesse pq saiu de casa?
Você que estudou tanto e, não sabe o significado de cada lei, só vai fazer valer quando for alguém da sua família, e desrespeitoso e triste aqui é você por vir fazer um comentário machista e nada altruísta.
Adore!!
Pergunta: restaurante com fila de espera gigante ,chega mais um grupo com 7 pessoas e só uma é idosa pasam na frente todos o só a pessoa idosa?
É fácil sim, e advocacia é igual boteco e igreja evangélica, bem como a maioria de vocês não conseguem facilmente habilitação na OAB, e nem sabem escrever corretamente, aliás saber e entender as leis é a coisa mais simples do mundo, é saber ler e interpretar o português, não precisa-se de um papel dizendo que você cursou um “cursinho”, não se ache especial se advocacia fosse alguma coisa seria vedada, ao contrário todos tem acesso livre a constituição e livros de leis. Tão pobre de inteliugência que nem sabe o que está dizendo, péssima advogada que as pessoas corram de você, pois é caso perdido. E a lei é sim muito clara e objetiva, PREFERÊNCIA que é diferente de EXCLUSIVIDADE se aplica a serviços de necessidades básicas e não a espaços de lazer, bem como se aplica à gravida para ocasião enão para o marido, nem a criança grandinha que já corre ! Que grande bosta que “advogada”…
Deus me livre de ser seu cliente, e olha que só estou no quarto semestre, você como Advogada vir com esse desaforo? Pelo amor de Deus
A população não pode discutir sobre leis? Nunca li um absurdo tão grande
Resposta tipica de uma adEvogada…rs….falou tudo e disse nada, apenas declarou sua opinião, bastante insensível, diga-se de passagem!
Dar preferência é uma atitude educada e, na maior parte das vezes, elogiável, mas é de duvidosa constitucionalidade uma lei, principalmente municipal, que interfira na atividade privada dessa forma.
Sob o ponto de vista de quem não é gestante, de outro lado, a preferência causa uma série de inconvenientes.
Afora a fome e o desagradável de, mesmo tendo feito reserva antecipada, ser submetido a uma espera prolongada e imprevista,as pessoas podem ter compromissos com horário marcado e não conseguirem comer por causa de afluxo de clientes preferenciais.
Acho muito mais razoável deixar por conta do estabelecimento assim, quem quiser ir a um estabelecimento que dá preferência, que vá, quem quiser boicotar um que não dá, que não vá.
Outra sugestão, por exemplo, pode ser a de haver espaço confortável (tipo acomodação em sofás, com oferta de drinks e petiscos) para que a espera não seja desagradável.
Afinal, convenhamos, nada impede que os clientes que desejam preferência se programem, liguem antes, reservem ou se submetam a uma espera com conforto.
Tomara que você tenha gravidez de risco e fique uma velha toda retorcida e entre no restaurante e seja encontrada. Imbecil.
Lindo odio do bem Revero, parabéns
Sou contra, está lei, educação e prioridade, em vários países do mundo isto não existe, existe sim a educação, com os idosos, grávidas, já vi muitas usarem seu estado de grávida, para favorecer amigos e situações, não uma sim várias vezes, infelizmente e uma lei para um país culturalmente sem educação.
Concordo Silvano Febroni, seria desnecessário se houvesse educação e bom senso… Hj presenciei uma moça com a barriga chapada passando na frente dos demais na fila da lotérica e simplesmente disse: Estou grávida!! questionei a atitude dela, por ser ate indecente passando da falta de educação o que tinha feito com as demais pessoas… tão jovem e em perfeito estado de saúde ter aquele comportamento desrespeitoso com as demais pessoas da fila…
Vontade mesmo foi de perder tb a educação e arrancar ela pelos cabelos e levar até o fim da fila.
Nao concordo com essa lei de gravida. Minha nora , passou toda a gestacao saindo com a gente e nunca usamos esse predicado. Lotado? iamos para outro. Vi na fila , mulheres que alegando serem gravidas, queriam que isso parecesse uma doenca e tinha que ser sentadas agora… Bar, restaurante badalado e outras coisas mais, deveriam estar fora de diversao de gestantes e criancas de colo. INFELISMENTE, generalizando existem sim GERSON “S por ai’ . Uma fila de cinema, banco, farmacia, acho que ficaria mais bem aplicado
Prezado, boa tarde!
Na minha humilde opinião, todos somos filhos de alguém, portanto já lidamos com uma gestante. Alguém com deficiência na família, ou pais, ou avós idosos, quem não tem, ainda vai ter (espero eu que as pessoas envelheçam). A questão seria de bom senso, caso todas as pessoas tivessem, como isto não é possível, o ideal é recorrer às leis e fazer o que você fez, jogar luz para que o “ignorante” a enxergue.
brasil, paisinho d fura-filas…
Senhores, como disse a presidente do STF Carmen Lúcia, vivemos hoje tempos difíceis. A falta de bom senso é visível em praticamente todos os lugares, e principalmente nos bares de restaurantes, onde parece que os proprietários não tem nenhuma educação (de berço ) , cultura ou instrução.
Casos como este acontecem praticamente todos os dias em BH, onde esta falta de bom senso e amor ao próximo se manifesta de forma mais incisiva.
Não acho se necessário criar leis , ou mesmo delas depender, para que uma questão tão simples tenha seu desfecho de forma tranquila.
Quem sabe um dia , (sou otimista ) o brasileiro tenha mais tolerância e amor ao próximo, evitando tantos dessabores quanto este.
*dissabores
Falando em bom senso, vcs deveriam ter ficado em casa. Pois bar sexta feira a noite não é local pra criança de um ano de idade.
Falando em bom senso, isso é o que te falta quando o assunto é direito das mulheres, gestantes e crianças. Sair sexta feira à noite é um momento de lazer e descontração que todos têm direito e não cabe a você opinar a respeito. Comentários repugnantes, como o seu, só revelam como grande parte da sociedade ainda marginaliza essa parcela da população. Visto isso, um post sobre atendimento preferencial, que discute e promove a reflexão acerca das questões inclusivas, é fundamental para mudar pensamentos bitolados como esse, estimular o bom senso e promover o respeito. Parabéns ao eujacomi!
Uai , não sabia que havia dias e horários marcados pra uma mulher grávida , um deficiente , um idoso ou uma família com crianças sair.
Esse bom senso que você fala, mostra exatamente como estamos atrasados em termos de educação familiar. Você deve ser dessas pessoas que assentam nos bancos marcados para idosos nos ônibus, estacionam carros nos locais delimitados para idosos, briga em fila de banco quando o caixa chama uma mulher com criança de colo na sua frente. Não falta somente bom senso não. Falta educação que seus pais não te deram, criando uma pessoa dura , mesquinha ,e sem princípios. Mas a vida há de te dar uma lição, pois ela sempre vem. De um jeito ou de outro.
Este comentário acima saiu errado. Ele é endereçado ao Guilherme.
Uai , não sabia que havia dias e horários marcados pra uma mulher grávida , um deficiente , um idoso ou uma família com crianças sair.
Esse bom senso que você fala, mostra exatamente como estamos atrasados em termos de educação familiar. Você deve ser dessas pessoas que assentam nos bancos marcados para idosos nos ônibus, estacionam carros nos locais delimitados para idosos, briga em fila de banco quando o caixa chama uma mulher com criança de colo na sua frente. Não falta somente bom senso não. Falta educação que seus pais não te deram, criando uma pessoa dura , mesquinha ,e sem princípios. Mas a vida há de te dar uma lição, pois ela sempre vem. De um jeito ou de outro.
não sabia que havia dias e horários marcados pra uma mulher grávida , um deficiente , um idoso ou uma família com crianças sair.
Esse bom senso que você fala, mostra exatamente como estamos atrasados em termos de educação familiar. Você deve ser dessas pessoas que assentam nos bancos marcados para idosos nos ônibus, estacionam carros nos locais delimitados para idosos, briga em fila de banco quando o caixa chama uma mulher com criança de colo na sua frente. Não falta somente bom senso não. Falta educação que seus pais não te deram, criando uma pessoa dura , mesquinha ,e sem princípios. Mas a vida há de te dar uma lição, pois ela sempre vem. De um jeito ou de outro.
Pelo visto, este blog é acompanhado por filhos de chocadeira, mulheres que nunca deram a luz e homens que nunca foram pais. Devem ser daqueles que se sentam nos assentos preferenciais nos ônibus, metrôs e outros.Devem ser daqueles que estacionam em vagas de PCD e idosos. E aqueles que acham que as noites são apenas para solteiros a caça de um par. Mas como diz minha manicure: a barriga não dói uma vez só! Melhor mesmo que não tenham mães nem filhos. Imagino como os tratariam.
Ei! Sou mãe de dois filhotes, meninos fantásticos e do bem. Tive partos normais e naturais. Por escolha. Tirando o lado romântico e televisivo de Estar gerando outro ser e pensando um pouco mais, narro alguns detalhes, dessa Fase Sagrada do Feminino. Enjoos, choros, calor, insonias, fome, humor, inseguranças, estrias, inchaços, ganho de peso, perda do equilíbrio….. Teríamos extinção da humanidade. Sério!!!
Por isso qualquer sujeito, que não concorde com prioridade para gestantes. É Perverso e Sádico .
Um grande abraço fraternal.
Desta vez o blog despertou em mim esperança, mas aí os comentários juntos formaram um coquetel molotov: medo + desânimo + insegurança + raiva e por aí vai… Sair em qualquer dia da semana (depende da rotina de cada grupo) com a família, com os amigos ou para conhecer gente é uma atividade de sociabilidade. Pessoas com deficiência, idosos, mulheres grávidas, lactantes e pessoas com criança de colo também têm direito ao lazer e têm direito à alimentação fora do lar. É triste ver que ainda tem gente com pensamentos/comportamentos machistas, segregacionistas e retrógrados. Sonho em ver bom senso e educação onde quer que seja, quem sabe outras gerações não verão no nosso país um comportamento mais amável em situações como essa? Achei bacana que o proprietário do bar tenha pedido desculpas e reconhecido a falha. Apesar de ele não concordar ainda, quem sabe ao longo do tempo deixa de fazer para cumprir a lei e passa a fazer porque acredita e concorda?
Também tô me sentindo como você. Na hora que vi o post fiquei tão feliz por ser tão esclarecedor e respeitoso. Aí vejo esses comentários. Que tristeza.
A ignorância das pessoas chega a ser engraçada!
Então vocês acham que as mulheres engravidam simplesmente para furar fila em bares badalados!
Gravidez é uma benção, mas não é fácil! Sei que tem mulheres que passam por esse período sem tem um enjoo sequer, como a sortuda nora do KAMAL aí em cima, mas a maioria sofre muito com as adaptações que o corpo experimenta. E depois de meses privada do convívio social e de um mínimo de lazer, porque não consegue sair de casa por conta dos enjoos e do mal estar, ainda tem que enfrentar a falta de educação e muitos.
É triste ver o atraso pessoal dessas pessoas. Espero que as mães, esposas e filhas de vocês não precisem, nunca, contar com a solidariedade das pessoas limitadas que tem em casa.
Estou pasma com a falta de sensibilidade, educação e humanidade dos funcionários do bar e mais ainda com os comentários no blog. É revoltante. Como assim sexta à noite é “proibido” frequentar bar para quem tem filhos pequenos? Mulheres “usam crianças” de 2 anos para ter preferência? Só é válido opinião de advogado? Grávida não pode sair de casa??? Ou só pode levar o filho no play?
Estou grávida e moro em SP e, graças a Deus, ainda não enfrentei esse tipo de situação, muito pelo contrário. Já aconteceu de entrar na fila (não usar o preferencial) e as pessoas PEDIREM para eu passar na frente, puxarem assunto, perguntarem do bebê e falarem para tenho esse direito. Falam isso porque estudaram as leis? Provavelmente não. Fazem isso por educação e cuidado ao próximo. Eu, bem antes de ficar grávida, já fazia isso.
O mais triste é saber que algumas pessoas agem dessa forma e tantas outras compactuam com essa grosseria.
Mais do que lei é questão de educação.
Boa noite,
Sabia que existia lei municipal específica, mas não tinha conhecimento qual era.
Uma amiga me fez essa pergunta, pois lhe foi negado atendimento preferencial por estar com criança de colo em uma grande rede de supermercados em Belo Horizonte e, ao procurar o embasamento jurídico, encontrei o seu blog.
Gravidez não é doença e cada mulher passa por esse período de uma forma diferente, mas não podemos negar o atendimento prioritário às gestantes (assim como para aqueles previstos na lei), pois nenhum de nós tem a capacidade de prejulgar a condição do outro. Minha mulher, inclusive, está no nono mês e utilizávamos as filas preferenciais somente nos momentos em que ela não se sentia bem, filtrando esses momentos com o nosso bom senso, pois ela sentia muita tontura, além do inchaço, dores pelo corpo e azia.
Infelizmente é necessária a regulamentação da priorização do atendimento em estabelecimentos públicos e privados, pois o brasileiro, de forma geral, tenta sempre levar vantagem sobre o outro independente de sua condição.
Por outro lado, como os prioritários também são brasileiros, utilizam da Lei de forma indevida em momentos que não seriam necessários.
Vemos essa necessidade através dos comentários acima, onde não poderia deixar de citar, como exemplo, a colega de profissão advogada, que infelizmente diminui o autor do texto como se apenas aqueles que estudaram direito tivessem a capacidade de interpretar a lei. Isso sem contar a forma que trata ao falar das mulheres grávidas e com crianças de colo. Por fim, o advogado é apenas um operador do direito, sendo demasiadamente pretensioso AFIRMAR qual a sua interpretação correta, pois como operadores aplicamos aquilo que convém aos clientes, caso nossa opinião fosse absoluta, faríamos o concurso para magistratura ou seguiria a carreira política.
Boa noite.
Gostaria de sanar uma dúvida, dar preferência seria também oferecer um lugar para sua esposa e filhos sentarem e aguardarem? Tenho um estabelecimento em outro estado e aqui trabalho dessa forma.
Já passamos por muitas situações aqui de grávidas que nem sequer aparentavam querendo passar mesa de 6 pessoas na frente de pessoas que estavam aguardando a muito tempo, infelizmente ainda existem muitas pessoas que usam dos seus “direitos” para agirem de total ma fé. Não estou dizendo que é seu caso, de forma alguma. Mas em um banco por exemplo, imagina se uma grávida pegasse as contas da família inteira e aproveitasse de sua preferência pra agir assim.
Nós comerciantes somos sempre cobrados dos dois lados.
Acho válido sua colocação mas sempre é bom tentarmos enxergar o outro lado também
Att
Bruna
Oi Bruna, primeiro obrigado por participar! Acho que não tem omelete sem quebrar ovo. A lei jamais será capaz de distinguir quem necessita de quem, como você diz, leva vantagem por má fé. Ou cumpre-se a lei (e procure uma regulamentação mais equilibrada se for o caso) ou ignora-se, como foi o meu caso.
Primeiramente gravidez não é doença, se a pessoa está saudável a ponto de sair pra passear, ela tem que procurar lugares vazios e não querer prioridade em estabelecimento com fila de espera. Todos estão com fome, alguns tem problema de saúde e lazer tem vários, não é um órgão público, um transporte, um supermercado, que são necessários, e sim um lazer apenas. Procure reservar mesa, chegar cedo e assim não causará constrangimento para ninguém.
Perfeito!
Concordo plenamente.
Perfeito
Exatamente! Além do mais, a “bendita” lei municipal (não sou advogado mas não entendo como pode sobrepor à uma FEDERAL – e ainda mais, considerando o “alto nível acadêmico dos nossos vereadores) não discrimina a idade gestacional. Logo, ela permite a MALANDRAGEM de uma gestante com 3 semanas de gestação (fácil de comprovar com B-HCG positivo) usar o artifício. Sei que não foi o caso do @eujacomi, mas aqui no Brasil é necessário muito cuidado com o exagero de leis e “benecífios”, porque senão, devido à “esperteza” do povo, quem não tiver nenhuma prioridade tá perdido… olha o excesso de vaga de idoso e deficiente nos shoppings? SEMPRE estão vazias… agora no aeroporto de Confins tem vaga preferencial pra MULHER! Por que? Cadê a igualdade de gênero? Tá chegando um ponto que se você não for mulher, negro, idoso, deficiente físico, homossexual, grávida… vc consegue o que? Tem que lembrar que sempre que alguém tem relagia, outro alguém carrega o piano. No caso específico que gerou o debate, o bom senso, na minha opinião, era o casal com menino pequeno e gestante, procurasse outro local. Este inclusive, não é um primor de acessibilidade, e as escadas, são bastante perigosas pra gestantes..
Não importa onde é a fila mulher grávida tem prioridade,pois esse é seu direito sempre.
Sou servidor público e lido com pessoas que são assistidas pelo atendimento prioritário.
No caso das gestantes o atendimento se dá exclusivamente a ela, o acompanhante não é beneficiário da lei. No episódio do restaurante o correto seguindo a forma da lei seria a gestante ter uma mesa somente para ela (atendimento preferencial) e o acompanhante ter uma reserva normal (atendimento comum). O que é bom deixar claro é que a lei estabelece quais indivíduos terão privilégio.
A criança de colo, por exemplo, deixando claro que existe pessoas que têm criança de colo (incapaz de andar) e no colo (capaz de andar). Tem muitos pais que usam filhos sim para furar fila, no meu trabalho é comum uma criança ser usada pelo casal, o que fazemos é dar atendimento prioritário para apenas um dos pais.
Vamos imaginar o seguinte cenário: uma mulher grávida dirige-se ao restaurante com o marido e mais dois amigos e ela solicita atendimento prioritário para ela e os três acompanhantes são beneficiados. Acham justo amigo de grávida levar vantagem?
Essa é minha dúvida! Atendi uma cliente no restaurante que pediu preferência porque estava grávida, até aí tudo bem, mas ela estava com mais seis amigos. Gostaria de saber se todos tem preferência ou só ela?
Não sei dizer pela lei, mas o meu senso diria que 6 acompanhantes é um exagero para atendimento prioritário.
Boa tarde! Muito válido seu post e esclarecedor, de verdade não consigo entender a dificuldade em cumprir a lei e de ser gentil… Se existe a lei da preferência pronto então se cumpra!! Quero ver essas pessoas tão retrógradas agirem dessa forma quando estiverem inclusas no grupo de gestante/idosos/deficientes/lactantes/criança de colo. Tenho certeza que vão querer fazer valer seus direitos. E mesmo que a mulher “não aparente gravidez” elas tem direito a prioridade.
Boa tarde a todos.
Como trabalho no ramo, queria deixa minha opinião .
Sempre usamos o bom senso ,até por termos uma educação e por sermos filhos ,país e esposos .O que me fez ler esse blog foi fatos que ocorreram no comercio onde trabalho.Pessoas usarem três idosos para furar fila e tentar assentar vinte oito pessoas ,e quando localizamos os idosos com dois acompanhantes o restante que eram perfeitamente sadios e fortes não aceitaram ,porque eram todos ou nada.Ou usarem o filho de colo para se assentar em ponto estratégico do restaurante ,estando já localizados e atendidos(aquele lugar não era bom) ,mais queriam sentar próximo ao mirante.Ou uma jovem gravida querer oito lugares para suas convidas,e quando localizamos um lugar para ela e um acompanhante, até sair uma mesa ,não servi porque tem que ser para todo mundo.
Realmente para muitas coisa não deveria existir leis, tudo deveria ser natural só pela simples e velha educação.Mais infelizmente e podemos notar em nosso dia dia ,em nosso cotidiano tendo como reflexo nossa política ,que muita gente usa de má fé ou de situações para sobre sair ao seu próximo.Quer uma coisa muito delicada ,seria a pessoa ou pessoas oferecerem à estes que passassem a sua frente ou que sentassem em seu lugar. Gostamos muito de terceirizar os nossos problema.
Estou cansado de ver mulheres que nem barriga tem, dizem que estão grávidas para usarem fila de prioridade no aeroporto onde trabalho… país de merda onde abusam do direito… e ainda querem usar de bom senso… putz…
Sair para um bar ou para jantar é uma escolha da mulher grávida. Se ela tem saúde suficiente para ir, que tenha também para aguardar como os demais frequentadores.
Bom senso faltou da parte da grávida. Se tem disposição para sair tem que ter para esperar assim como qualquer outro que está na fila.
Você já esteve grávida?
Ok, vamos aplicar a lei… mulher grávida chega a restaurante acompanhada pelo marido… mas tem um casal à frente à espera de mesa… por mim tudo bem, como diz a lei a grávida tem prioridade… mas tem de ir jantar sozinha… pois o marido… vai ter de aguardar…. :)
O egoísmo e mesquinhez de muitas pessoas (felizmente nao todas) fomenta uma cultura de desconfiança e individualismo. Sendo lei ou nao, precisamos do bom senso e da capacidade de se colocar no lugar do outro. Da parte do estabelecimento, que deveria priorizar o atendimento, dada a condição fragilizada da gravida, desde que a mesma usasse tb do senso. Ou seja, nao querendo se beneficiar da sua condição para passar na frente um grupo grande de amigos, por ex.) Nesse caso vale mais os amigos chegarem antes e guardarem lugar pra ela ;). Essas pessoas cheias de agressividade provavelmemte nunca engravidaram ou tiveram conversas muito superficiais com gravidas. Talvez sejam mulheres estereis por opcao propria (o que eh muito triste). Ou talvez sejam essas que pensam que sao “supermulheres”, querendo falar em nome de um grupo inteiro apenas base no seu proprio caso. Como se toda gravidez fosse igual a sua. Como se nao houvesse nenhuma variavel, seja de idade, condição de saude, etc.
Estava pesquisando sobre atendimento prioritário e preferencial, pois no estabelecimento em que trabalho sempre nos deparamos com estas questões. Achei os comentários interessantes. Ainda continuo com a minha dúvida, não sobre quem é prioridade, mas sobre quem atender primeiro em caso de várias prioridades, pois a Lei não especifica isto, apenas uma Lei recente estabelece o atendimento prioritário de idosos acima de 80 anos, sobre TODOS, inclusive os idosos de 60 a 80 incompletos. Sobre o caso descrito acima, creio que não há que se questionar a Lei, mas apenas a falta de bom senso das pessoas em qualquer situação (prioritário ou não) em fazer a reserva, se este é o procedimento do estabelecimento, ao fazer a reserva a pessoa poderia comunicar a sua condição, pois assim, o estabelecimento já poderá estar preparado para dar o atendimento em conformidade com a Lei não só para as pessoas com necessidades especiais permanentes (deficientes físicos, sensoriais ou idosos) ou para as pessoas com necessidades especiais transitórias (grávidas, pessoas com mobilidade reduzida por alguma condição médica ou pessoas com crianças de colo), pois há outras questões além do atendimento, como a alocação dessas pessoas próximo às saídas, rampas de acesso, banheiro e os mobiliários adaptados etc. Lembrando que todos nós temos direitos, deveres e deveremos ter bom senso para viver bem em sociedade. Gostaria de deixar uma observação: gostei muito da questão levantada pelo blog, só achei completamente desnecessário o questionamento se uma pessoa que opinou acima “já esteve grávida”, uma vez que a maioria de nós alguma vez na vida já teve a oportunidade de conviver com uma mulher grávida. Boa sorte! ;)
Não digo que discordo totalmente do artigo, mas acho engraçado o autor falar em “bom senso”, pedindo atendimento preferencial para esperar menos na fila, mas depois ficaria um bom tempo dentro do bar com a esposa gestante e uma criança. Se o problema é esperar de pé, aposto que o bar não se negaria a fornecer uma cadeira para sua esposa gestante e a criança.
Não sou advogado mas qualquer um que se der ao trabalho de ler a lei sobre atendimento preferencial vai entender que o mesmo se aplica imediatamente após o atendimento que estiver em andamento.
Portanto, no meu entender, se considerarmos que a pessoa que já fez sua reserva já estiver sendo atendida pelo estabelecimento, o prioritário deverá respeitar ser o próximo. Ou seja, a única fila que vocês poderiam furar de acordo com a lei, seria a fila para falar com a hostess.
Um dia eu fui a uma famosa lanchonete e tinha fila de espera previsto para 10min. Coloquei meu nome e aguardei. Nesse espaço de tempo chegaram idosos, grávidas, pais com filhos (7, 8 anos, correndo pelo shopping) e todos passaram na minha frente. Perguntei à atendente porque o casal com filhos havia passado na minha frente e ela respondeu que eles estavam com filhos pequenos. Eu estava esperando já fazia 40 minutos, perdi a paciência e nem tive vontade de responder, devolvi a senha e fui embora. Não concordo com essa preferência imediata, sou a favor da preferência intercalada. O atendimento deveria ser 1 preferencial, 1 não preferencial, senão as pessoas não preferenciais nunca seriam atendidos. Trabalhei em órgão público em que o atendimento era assim e funcionava muito bem.
Concordo que gravidez não é doença! Mas isso não se aplica a todos os casos, algumas mulheres necessitam de mais precauções do que outras! Trabalho em um restaurante e sempre me vejo em uma situação difícil quando perguntam se tem prioridade, até porque a maioria dos grupos que esperam na fila tem alguém cm prioridade; se dar prioridade à todos , quem não “é” vai demorar muito para entrar! É difícil agradar à todos; E quando uma pessoa que é preferencial pede uma mesa para várias pessoas fica mais difícil ainda!
parece q todos confundem prioridade com obrigação. a lei fala em prioridade no atendimento e nao a obrigação no atendimento. se eu estou numa fila e pedem com educação para eu ceder o lugar eu deixo mas qdo vem com essa de prioridade jogo logo q prioridade nao é obrigação. pior sao as maes com filhos no carrinho q se acham no direito de passar na frente de todos. na minha nao passa. cansei de ver outros levar vantagem. quem ja chega falando q tem prioridade, vc ve logo q quer levar vantagem. e vamos combinar q bar a noite nao é lugar de criança? muito menos lugar para deixar criança correr? e gritar? pra tudo precisa de bom senso, q o brasileiro definitivamente nao tem e essa lei de prioridade q nao é obrigação é a arma perfeita nas maos dos q querem e xigem levar vantagem. e olha q sou prioridade pq tenho 65.
Olá, boa noite. Enquanto escrevo essas palavras, estou na fila de uma pizzaria dentro de um supermercado. Eis que apareceu 5 pessoas adultas com um bebê de aproximadamente 3 meses e justamente por isso encontrei essa página. Fiquei com divida, se nesse caso a lei se aplica. Na minha opinião, foi mal caratismo.
Bem certos comentários são desagradáveis! É de lei, grávida tem sim prioridade, as pessoas que estão na fila devem ceder sem perguntar nada, o problema de hoje em dia é que os pais não ensinam os filhos! Eu ensinei o meu, ele tem 10 anos!
Ok, mas o marido tem que ficar na fila, só a mulher está grávida.
Vemos aqui uma mal caráter que ferra o Brasil, a mulher estar prenha, é uma escolha dela ! E se erroneamente há prioridade( que é diferente de exclusividade ), é só para ela, e não para as demais pessoas. Larga de ser vadia e comece a ver que não é melhor que os outros só porque meteu e engravidou.
Sai uma mulher grávida com mais 10 amigo e todos querem furar a fila, se existe a prioridade para a grávida, o acompanhante que não estiver na mesma situação tem que esperar na fila normalmente.
Quantas vezes já vi uma pessoa idosa sendo usada para os mais novos durarem fila.
Não vai demorar muito para inventarem um serviço de contratação de preferencial, a empresa vai cobrar para alguém do seus quadros com algum enquadramento na lei de preferência, pagar contas, fazer comprar, etc…
Aí vem o cara dizer da mulher dele, ok, mas e ele iria querer entrar junto? Tá grávido?
Estou na minha segunda gestação . E nas duas nos primeiros meses sofro com enjoos constantes, não me privo de sair, se estou bem vou, se não fico em casa repousando. Com meu primeiro filho foi mais de 1 mês pra sair de casa, ia somente em consultas, se tinha de ir a lotérica aproveitava seus cochilos e o deixava com a minha mãe, se precisava ir ao centro comprar algo avaliava a necessidade daquilo e o custo benefício do comércio local. Para voltar do trabalho as pessoas cutucavam outros no preferencial para ceder assento (isto com 6 / 7 meses). Acredito que tudo na vida é bom senso, mas se tiver de usar os meus direitos, irei, no momento em que desejar, quer os outros gostem ou não, pelo simples fato de que cumpro com meus deveres como cidadã e para tanto devo exigir meus direitos quando couberem, e mais do que isso exigi-los pelos meus filhos aos quais sou responsável desde sua concepção até que atinjam idade para conhecê-los eles mesmos.
Filas em bancos, ônibus e coisas assim, é lógico que tem que ter prioridade. Mas prioridade em bar? Não tem que ter prioridade pra diversão. Prioridade entende-se que a pessoa está frágil e corre risco de passar mal. Se a pessoa está indo se divertir é porque está se sentimento muito bem! Uma vez uma grávida brigou comigo porque ela queria passar na minha frente na fila da balada. Ah tenha dó!!
A pessoa grávida também tem que ter bom senso, tem gente que fica horas em fila pra chegar a grávida e pega e preferencial em algo que não é tão necessário assim. Hoje fomos ao quiosque do BK, lá tem o lanche e sorvete, fomos pedir um sorvete e não tinha lá, teríamos que descer e ir no quiosque de baixo chegando lá mandaram a gente subir pq aquele tinha fechado, enfim subimos de novo (já foi falta de respeito deles) tinha um casal na frente, E de repente chega uma gravida já com cara de superior e entrou na nossa frente pra pedir sorvete pros amigos e marido, não era nem pra ela. E chamamos o gerente que só deixou ela pedir um sorvete que era pra ela, achei meio justo, mas dessa vez passou, vou me informar direito nesse assunto para acontecimentos futuros. Porque tem gravida que sim não usa preferêncial por sacanagem, mas tem muitas que sim, assim como tem gente com criança de colo que usa a criança pra passar na frente, sai até emprestando a criança ou um idoso da família. OS DOIIS LADOS TEM QUE TER BOM SENSO.
Como o ser humano pode ser tão imbecil… é o que já comentaram aqui: “este blog é acompanhado por filhos de chocadeira, mulheres que nunca deram a luz e homens que nunca foram pais”. Estive no restaurante Benvindo, bairro Lourdes, com minha filha de 9 meses. Ao chegar, o garçom me informou que haviam 4 mesas antes de mim na fila de espera. Eu perguntei se alguma delas era preferencial e ele me disse que lá não existia isso e que eu deveria “pedir” aos clientes que estavam na minha frente se eles deixariam eu “passar na frente deles”. Eu disse que esse não era meu papel e que gostaria de falar com o gerente, pois o atendimento preferencial a pessoas com crianças de colo era lei. Ele me disse que o maître viria falar comigo, mas ele não veio. Nisso, eles foram acomodando as quatro mesas que estavam aguardando e, ao liberar a quinta mesa, o maître veio nos avisar que nossa mesa já estava pronta e que poderíamos nos sentar para almoçar. Ou seja, eles nos atenderam sem preferência alguma. Quando reclamei ao maître, ele disse que não sabia que estávamos esperando antes deles (mentira, pois vi o garçom falando com ele e até eles acomodarem todas as 4 pessoas a nossa frente, ele ficou evitando nos olhar). Obviamente, fomos embora almoçar em outra restaurante.
Então é só fechar as pernas sua puta, ninguém tem a ver com sua cria, você engravidou por opção ! e por isto quer se valer de ser um Deus ? Faça me o favor, você é só mais uma mal caráter que se acha melhor que os outros…
Minha irmã, grávida de 8 meses, ficou 1h40 conosco na fila de um restaurante para almoçarmos, bum domingo. Fez questão de não usar nenhuma prioridade. Ora, ela foi ali para comer, como todos, num domingo, lotado de famílias, idosos, crianças etc. Do contrário, se pararmos para ver, há mais prioridades do que não prioridades. Ela disse que, para sair para comer, estava disposta, não tendo lógica chegar num restaurante e passar na frente de todos. Nesse fim de semana, eu estava com amigos na fila de uma pizzaria já havia uns 40 minutos. Era sexta-feira. Uma grávida de uns 3 meses chegou, deu o nome e juro: não esperou 3 minutos e já sentiu na próxima mesa vaga. Todos ficaram pasmos. Acho que há casos e casos. Meu pai, idoso, não usa prioridade nas filas de mercado e banco, pois prefere deixar para quem REALMENTE precisa, não se apoiando apenas porque “a lei concede” um benefício.
Good for her
Sou Mãe de 3 e NUNCA me usei de prioridade em restaurantes, a partir do momento que saia com meu marido e filhas (grávida) eu ia pronta para esperar como qq outro cidadão, só pedia uma cadeira qdo o ambiente não dispunha de sala de espera.
Acredito que a PRIORIDADE tem que ter sim, em filas de bancos, supermercados e setores de atendimentos aos quais não se resolve pela internet, agora a partir do momento que decide sair para se DIVERTIR entende-se que está disposta e acho justo aguardar a fila SIM.
Tive recentemente uma experiência ruim com relação a isso, estava eu e meu marido há 45 minutos aguardando por uma mesa em um restaurante, quando uma jovem grávida com seu namorado se aproximou e pediu prioridade no atendimento pois não estava “a fim” de aguardar a fila que era grande, ai eu te pergunto era noite do dia dos Namorados, muitos casais jovens e outros com idades entre 40 e 50 anos como eu e meu marido e ela não queria aguardar… OI? Estávamos lá todos aguardando e todos sabemos que nessas datas tudo esta lotado, se a pessoa não quer aguardar em uma fila então que curta em casa, entendo que prioridade é para quem não está bem e se não está bem fique em casa, não vá a restaurantes causar tumultos, resumindo como eu era a próxima da fila eu não permiti que entrasse na minha frente, e EU já tive 3 gestações que foram bem diferentes e turbulentas por vezes (conheço cada desconforto) então falo com conhecimento que gravidez não é doença e se não esta BEM para aguardar em um restaurante ou bar simplesmente não saia de casa.
Na minha família tenho advogados e nem por isso, ficamos esfregando a lei, visto que a lei tem tantas brechas e por isso acredito que sempre deve prevalecer o BOM SENSO.
O grande problema que tudo hoje vira MIMIMI.
Mães sempre correram atrás de seus filhos grávidas ou pré paridas quando se tem outro pequeno como foi no meu caso, ai cabe vc avaliar se esta afim de correr enqto aguarda em uma fila ou em casa.
Curtam suas gestações, sejam gratas por terem tido a Dádiva de gerarem outro SER, e quando saírem com seus cônjuges ou amigos, divirtam-se e peçam uma cadeira para relaxar tomando um belo suco de maracujá.
Abraços.
Boa matéria escrita por alguém que não é advogada.
No tocante ao bom senso, é preciso levar em conta que o senso é individual e não coletivo, o seu senso pode ser diferente do meu e naquilo que nivelamos de bom também. Além disso, as leis têm como base antes de tudo os princípios e os comportamentos da sociedade daquele momento. Ela procura nivelar o senso e trazer justamente esse sentimento do que é bom para a maioria. Descartes diz que ninguém que se acha dotado de bom senso deseja ter mais bom senso do que já tem.
“Bom senso” não existe quando se trata de coletivo, o que leva a discussão ao vazio.
Já presenciei duas situações em que 1 grávida serviu de argumento para furar a fila com mais de 20 acompanhantes e noutra, com 14 familiares.
Óbvio que não fiquei e nem volto mais nesses dois famosos restaurantes.
Portanto, como não se trata de ‘necessidade’, mas sim de LAZER, antes o tal “bom senso” deveria começar pela grávida e seus acompanhantes, em optarem por locais sem filas.
O problema é que estas ratas parideiras e estes junto a bipedes ordinários saem procriando por ai e se acham maiores e melhores mesmo sendo mortais, deficiência e idade avançada não se escolhe, mas com exceção de estupro faz filho quem quer e engorda quem quer. Então estas gravidas sem caráter que se acham melhores por procriarem como ratas jamais deveriam ter estes benefícios, pois enbuchar foi uma escolha sua e de algum mongol, e o resto do mundo não tem a ver com escolhas pessoais, então é UM ABUSO terceirizar um problema e responsabilidade pessoal, por isso o mundo está essa merda, porque as pessoas procriam mais que ratazanas e acham que o governo e a sociedade é obrigada a suprir uma criança, então se fez toma que o filho é teu, e se o restante quiser ser benevolente é uma escolha !
Pois é, nisto concordo! Fazer um rato como você! Deveriam ter ratoeiras pra você e sua família!
Mas colegas, a questão aí não é Direito ou OAB… é medicina! Há porquês pras leis! Ainda bem que não são feitas por ratazanas!
O bom senso precisa imperar! Não acho que bares e alguns restaurante sejam lugares para levar crianças.
Temos uma geração de mães que querem prioridade em fila para bares, lazer e restaurantes e quando entram no estabelecimentos soltam os filhos que fazem do ambiente um playground – um total desrespeito aos outros convidados.