O chef Fred Trindade apresentou recentemente o novo cardápio de seu restaurante – o Trindade, e estive lá para conferir. Com uma cozinha autêntica brasileira e um cuidado ímpar com a procedência de cada ingrediente, o simpático Fred contou um pouco sobre seu papel como chef, que vai muito além da cozinha: começa na seleção de seus fornecedores, e na orientação adequada para que eles possam lhe fornecer exatamente o planejado para cada prato ter a qualidade que tem. Quer dizer: o cara sabe trabalhar :-)
De entrada, o consagrado dadinho de tapioca com queijo coalho (que ele foi um dos primeiros a fazer), a coxinha de rabada (que eu não tinha notícia até comer a dele pela primeira vez, e que delícia de coxinha gourmetizada, risos), e a linguicinha com bernaise de chimarrão.
Para abrir o apetite, que estava bem largo, bacalhau e arroz de bacalhau com tomatinhos orgânicos.
A maior covardia do novo cardápio é o nhoque de batata baroa, creme de tucupi e camarões VG no azeite de ervas, picles de maxixe e picles de beterraba. Uma combinação calorosa, e com um toque de ousadia.
Outro ponto alto do novo cardápio, para mim, foi este bife ancho com ceviche de banana da terra levemente ácida. A banana é algo que não se espera, e foi uma grata surpresa.
Para quem gosta de sustança, teve também o costelão cozido em baixa temperatura por 12h prensado, com molho roti, purê de mandioca amarela e palmito pupunha. Uma técnica de costelão já comum em alguns restaurantes de BH, que retira muito da gordura mas preserva sabor.
E pra fechar a tampa do caixão, Naked cake de chocolate e doce de leite:
Vale a nota: como estávamos em um menu degustação, e a intenção era comer de vários pratos, as porções não correspondem à real quando você for pedir o seu.
O Trindade também tem um menu fit às quartas feiras, em que se serve espumantes mineiros acompanhado de alguns pratos. Aliás, quando eu falei do jeito Trindade Cozinha Brasil, falei que o cara leva isso a sério: a carta é de vinhos em sua maioria de Minas Gerais, bem como os espumantes. Eu acho isso, ao mesmo tempo, conceitualmente legal, mas também muito arrojado – só faz sentido quando a casa tem esse conceito de privilegiar produtores locais, que é o caso do Trindade.
Agora, sabe o que é melhor ainda? Comer muito de tudo, sem medo de ser feliz!
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