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Jacked Potato (batata recheada)
Baked potato, Jacked potato, batata recheada, chame do que quiser. Uma bela batata assada recheada é um acompanhamento com jeitinho de prato principal. Você pode variar os complementos a gosto, e testar a sua habilidade de colocar o máximo possível de recheio dentro da batata. Motivo pelo qual alguns preferem as maiores que as menores. Se esse é o seu caso, algumas horas a mais no forno devem resolver. Mas, se você prefere as pequenininhas, fofinhas, gordinhas… é só seguir a receita:
500g de batatas pequenas
200g de bacon
250g de cream cheese
200g de queijo prato, ralado
2 colheres sopa de manteiga
Cebolinha picada à gosto
Azeite extra-virgem
Sal grosso
dá para 4 pessoas
Envolva cada batata com azeite, e depois esfregue sal grosso em toda a sua casca. Leve ao forno em temperatura média por 30-40 minutos, ou até que esteja macia. O segredo da batata no forno é que ela não absorve água, então fica com aquele sabor mais consistente, e uma textura mais agradável também, “floury” como eles dizem por aí. A casca deve ficar crocante e salgadinha. Não a desperdice!
Corte o bacon em cubos, aqueça uma frigideira e frite-o em sua própria gordura. Reserve em uma tigelinha. Bata o cream cheese com um garfo, para que se solte, e coloque em outra tigelinha. Pique a cebolinha, e mais outra tigelinha. Queijo prato (seria o Jack Cheese americano) em outra tigelinha, e quase tudo pronto. Agora é fazer uma incisão na batata, retirando um pouquinho de seu interior para acomodar os recheios. Comece com um pouquinho de manteiga por dentro, que deve derreter com o próprio calor da batata; depois, o cream cheese, o bacon, que se acomoda sobre o cream cheese, o queijo e a cebolinha. Batata recheda é diversão garantida!
Camarão empanado
Inspirado em receita do livro Cook with Jamie
Não é à toa que camarão é um bicho tão badalado. Se você pode comprar alguns de boa qualidade, do tamanho do seu dedo mindinho para maiores de 18 anos, você já descobriu que ele é uma das melhores coisas da vida. De tira-gosto então, é impressionante. Esse prato requer uma boa cerveja e, se for domingo, um futebolzinho rolando na tv. Ê vidão, hein?
1 xícara de farinha de rosca
um punhado de salsinha picada
suco de 2 limões, mais outros 2 pra servir
1 punhado de queijo parmesão ralado
300g de camarões médios (usei o rosa médio)
1 xícara de farinha de trigo
2 ovos
Sal e pimenta-do-reino
rende tiragosto para 4
É bem fácil. Unte uma travessa com óleo e misture nela a farinha de rosca, salsinha, suco de limão e queijo parmesão. Depois, monte dois pratos fundos ao lado: um com farinha de trigo e outro com os 2 ovos ligeiramente batidos.
Daí vem o truque que eu aprendi mas esqueci com quem. Use uma mão para passar os camarões na farinha de trigo; outra mão para passá-los nos ovos; e a mesma primeira mão para passá-los na mistura de farinha de rosca. Assim, cada mão se concentra no que faz melhor, né? E ainda diminui a lambança.
Depois que todos os seus camarões estiverem cobertos pela mistura – é bom cobrir completamente e ainda dar aquela apertadinha na farinha de rosca para formar a crosta – é só levar ao forno médio por cerca de 15 minutos.
Sirva com generosas fatias de limão e uma boa cerveja (recomendo a da foto: Colorado Índica). Eu também fiz umas batatas cozidas-fritas para acompanhar, fazendo meio que um shrimp-and-chips. Mas faça como quiser. Camarão é vida.
Bruschetta de tomate e manjericão
As entrées para mim são sempre um dilema. O que servir antes de servir o que você vai servir? O que combina com o menu do dia? A vantagem dessa bruschetta é que não dá trabalho nenhum, aí não atrapalha o andamento do resto da comida. Entradas… pense nelas como preliminares. São importantíssimas, claro! Mas, se você passar da conta, vai acabar ofuscando o prato principal.
O melhor pão italiano novinho que você puder encontrar
1 tomate italiano (andrea ou san marzano)
1 punhado de folhas de manjericão
Azeite extra-virgem
Dá pra 2 forradas de estômago
O pão italiano você compra com carinho, transporta com carinho e coloca no forno por 3 minutinhos logo antes de servir, que é para ele dar aquela amaciada fina. Pique o tomate em cubinhos , misture-o ao manjericão e adicione um pouco de azeite. Deixe misturado por alguns minutos, só para o sabor meio que se misturar. Depois é só cortar o pão inclinado, com todo o cuidado para mantê-lo intacto, distribuir a mistura por cima e… isso aí! Se quiser um queijinho ralado por cima acho que até vale também… questão de estilo.
Ceviche de tilápia
Desde que a Flavinha do Cozinha Fácil falou sobre ceviche eu fiquei com vontade de fazer. Peruano, equatoriano ou o que for, eu também comi o do Cantina Piacenza, aqui em BH, e foi o que me deu coragem de tentar. Depois ainda me aparece uma receita do Verdemar em Revista e outra do Olivier Anquier, caindo no meu colo, assim sem mais nem menos. Aí me aventurei. É uma excelente entrada, leve, razoavelmente exótica… e bem refrescante.
1 filé de tilápia fresco
1 limão
1 pepino
gergelim preto
1 ramo de alecrim
1/2 cebola roxa
2 colheres sopa de vinagre de framboesa (opcional)
Coxinhas de frango com alecrim
Receita de coxinhas de frango fritas temperadas com alecrim e servida com molhos diversos.
Couscous picante
Inspirado em receita do livro Jamie Oliver – O chef sem mistérios
Comi junto com Pernil de cordeiro
Eu precisava de um acompanhamento para o pernil de cordeiro, mas é claro que não ia cair no arroz com feijão. Massa, nem pensar. Então fui encontrar um couscous, cuscus, cuscuz ou como você queira escrever, que é um grão lindo, mais fácil de fazer do que eu imaginava, e que casa como ninguém com o cordeiro. Foi inesperadamente interessante.
1 cebola bem picada
1 dentes de alho, picado bem fino
250g de couscous
500ml de caldo de legumes
3 colheres de sopa de manteiga
1 colher de chá de sementes de cominho
1 colher de chá de sementes de coentro
1 colher de chá de sementes de erva-doce
Pimenta chilli seca à gosto
1 folha de louro
1 colher sopa de vinagre de vinho tinto
1 colher sopa de açúcar
Azeite extra-virgem
Sal e pimenta do reino
rende 6 porções
Primeira coisa é por o caldo para ferver. Enquanto isso, aqueça a cebola no azeite morno com uma colher de manteiga, sem deixar dourar. Soque as sementes, a pimenta e uma pitada de sal num almofariz. Adicione-os, juntamente com o alho, à panela, e continue fritando lentamente, até que adquiram uma consistência pastosa. Acrescente o vinagre e o açúcar, que vai queimar e dar uma cara de melaço para a “gororoba” de até então. Depois de alguns minutos melando, acrescente o couscous, misturando bem. Acrescente então o caldo quente e mexa um pouco, deixando cozinhar por cerca de 20 minutos, colocando um pouco mais de água se ela tiver secado totalmente sem que o couscous cozinhe. Não se preocupe ao ver que o couscous vai grudar e parecer aquele arroz unidos-venceremos que é o pesadelo de todos nós.
A seguir vem a mágica: desligue a panela, e acrescente aos poucos o restante da manteiga, com um garfo, passeando com ele por todo o couscous, espalhando a manteiga entre os floquinhos, até que fiquem bem soltinhos. Se deu tudo certo, você vai ter um couscous soltinho, amanteigado, levemente adocicado e com um toque final bem picante. É inevitável que o couscous seja meio gororoba – pelo menos foi inevitável para as minhas tentativas. De qualquer maneira, é um acompanhamento injustiçado, e me senti um cozinheiro solidário nesse dia.
Canapé de gorgonzola e framboesa
Fui num restaurante self-service e gostei tanto desse canapé de gorgonzola que tive que repetir só ele no prato. Além de gostoso, é tão bonito que dá dó de comer. No fim de semana a primeira coisa que fiz foi recriar o que eu tinha comido, porque é bom demais para ser segredo.
4 fatias de pão de forma grosso
2 colheres sopa de manteiga
1 colher sopa de orégano
50g de queijo gorgonzola
50g de ricota
2 colheres sopa de cream cheese (ou requeijão)
1 colher sopa de salsinha bem picada
4 colheres sopa da melhor geléia de framboesa que você encontrar
4 mini-palmitos, cortados julienne
um maço de manjericão fresco
gergelim para decorar
rende 16 canapés
Eu fiz torrada caseira, mas se você quiser pode comprar pronta. Corte as bordas do pão de forma fora, e corte cada fatia em 4 quadradinhos. Suje com manteiga e salpique orégano por cima de tudo. Leve ao forno quente por uns 10 minutos, até ficarem douradas e crocantes.
Enquanto isso, faça o patê de queijo. Processe ou bata no liquidificador os queijos, a salsinha bem picadinha e o cream cheese. Coloque mais gorgonzola se achar que ficou sem gosto. O patê tem que ficar bem consistente, para segurar os outros ingredientes.
Corte os palmitos em julienne com mais ou menos 2cm de altura. Separe as folhas de manjericão mais bonitas, com o cabinho, para fincar. E comece a montagem.
Fica mais fácil colocar o patê se você usar um bico de confeiteiro, ou uma sacola plástica. Coloque um bocado em cima da torrada, dando altura, e depois finque um palmito nele. A seguir, uma colher de café da geléia de framboesa por cima, uma leve salpicada de gergelim e daí finque a folha de manjericão como se fosse a bandeirinha do seu país.
Fotografe, e depois coma numa mordida só.
Salada Coleslaw – salada americana de repolho, cenoura e cebola
Essa tradicional salada americana vai muito bem com carnes vermelhas assadas, ou num churrasco, ou até num sanduíche. É refrescante e surpreendentemente bem aceita – muita gente que não come salada come coleslaw sob o pretexto de não ser uma salada.
1/4 de repolho verde
2 cenouras grandes
1 cebola
1 colher folhas de hortelã(menta) rasgadas
1/2 xícara de uvas passas brancas
3 colheres de maionese
suco de 1 limão
rende 6 porções
Bem, acho que duas coisas fazem uma boa coleslaw: textura e frescor. Por isso, é importante usar vegetais frescos e cortá-los perto da hora de servir. É importante cortar o repolho em tiras bem finas, ralar a cenoura inclinada para dar pedacinhos maiores, e fatiar a cebola também fina, cortada ao meio, e separando os anéis uns dos outros antes de misturar.
Jogue tudo numa tigela, acrescente o suco de limão, a maionese, as passas e misture bem… com as mãos! A maionese deve envolver os ingredientes, mas não fazer deles uma pasta. Adicione as folhinhas de menta, que vão dar aquele arzinho frio na boca, e um pouquinho de sal.
Experimente. Está muito azeda? Você consegue sentir todos os ingredientes? Compense as proporções com o seu senso de justiça. Sirva fria.
Variações que eu já vi da salada Coleslaw
Vale a pena dizer que eu já comi Coleslaw de vários tipos. Primeiro, sem passas. Depois, com repolho roxo. Com pepino misturado. Com picles decorando. Com iogurte ao invés de maionese. Com limão siciliano ao invés do limão normal. E por aí vai. O importante é não perder o espírito coleslaw de ser: crocância, frescor e ser molhadinha, pra acompanhar uma carne gorda como uma costela barbecue.
Salada de macarrão e atum
Essa salada de macarrão e atum não impressiona visitas, não é light(apesar dos meus esforços) e não deixa uma impressão marcante na boca. É apenas um prato versátil, para servir como entrada ou para uma refeição leve num dia quente. O que a deixa agradável é a proporção acertada entre os ingredientes, que funciona melhor no olho e na boca. Portanto, não tenha medo de experimentar e fazer as adaptações que julgar necessárias. É imprescindível também servi-la fria, mas não gelada.
200g de macarrão fusilli
1 lata de atum em pedaços (pode ser light)
1/4 cenoura ralada
1/2 xícara de azeitonas verdes, em rodelas
2 colheres de sopa de maionese light
Suco de 1/2 limão
1/2 maço pequeno de salsinha, picada grosseiramente
Sal a gosto
Rende 2 porções
Cozinhe o macarrão al dente (tire da água enquanto mais firme, e se necessário dê-lhe um banho de água fria imediatamente, para interromper o cozimento). Deixe o macarrão esfriar bem. Enquanto isso, prepare os outros ingredientes. Desmanche bem o atum. Sugiro comprá-lo em pedaços ou inteiro, pois por experiência própria vi que há menos impurezas, como pedacinhos de osso, do que no atum ralado. Talvez seja só coincidência.
Depois que o macarrão esfriar, misture tudo numa bacia, menos a salsinha. Há quem goste de misturar a maionese primeiro, com uma colher, e depois acrescentar o macarrão. Eu gosto de por a mão na massa e sentir os ingredientes entre meus dedos, embora faça mais bagunça. Acho que assim a salada fica mais homogênea também.
Por último, pique a salsinha, adicione à salada, e separe uns galhos para enfeitar. Normalmente prefiro colocar a salsinha mais para o final, porque assim ela não perde sua textura. Coloque um pouco de sal e experimente, ajustando as proporções dos ingredientes como você achar melhor.
Cubra a bacia com filme pvc e deixe descansar na geladeira por 15 minutos. Se você for servir numa travessa grande, enfeite com ovos cozidos fatiados e raminhos de salsinha. E avise aos gordinhos: é salada, mas não é dieta.